UMA
NOVA PERSPECTIVA NA EDUCAÇÃO GLOBALIZADA
Lisete
Maria Massulini Pigatto[1]
Contemporaneamente o mundo transforma-se
e requer mudanças no comportamento das pessoas. Para isso no Brasil e no mundo
organizam-se novas propostas políticas educacionais e socioeconômicas no
intuito de superar a visão fragmentada do homem e da sociedade valorizando a
cultura.
Jose Manuel Fernandes, em nome da
Comunidade Europeia aponta estratégias para 2020. Alerta que há inúmeros
desafios comuns a vencer no planeta: a globalização, os recursos escassos, as
alterações climáticas, o envelhecimento da população, a gestão da migração e a
questão da energia. Para vencê-los lançaram as Estratégias Europa 2020, com
isso pretende alcançar um crescimento inteligente com investigação inovação, um
crescimento sustentável do ponto de vista econômico, ambiental e inclusivo com
igualdade de oportunidades. Para alcançar os objetivos estabeleceram cinco
metas: o emprego; a investigação, o desenvolvimento e inovação; as alterações
climáticas e energia; a educação combate a pobreza e a exclusão social; melhoria
na competitividade, promoção emprego e inclusão social.
Um modelo de gestão que serve para
inspirar os países e os blocos. Neste contexto educar volta-se a diversidade e
vem atuando numa ordem inclusiva, instigando a participação de todos num
processo livre e democrático de cidadania pró-ativa. No intuito de melhorar esta
globalização perversa, a educação enfrenta desafios nos campos tecnológico e
social. Para isso precisa qualificar professores inovadores capazes de ensinar
a aprender.
Nesta perspectiva vem realizando MOOCs
no espaço ibero-americano e mundial via RedDOLAC – Red del Docentes de America
Latina y del Caribe, coordenado por Henry Chero V. No inicio do ano de 2014
tivemos a oportunidade de participar do Curso de Métodos y herramientas básicas
para Enseñaren la escuela del futuro - MOOC, coordenado pelo Professor Àntonio
Reis, Doutor em Ciências da Educação de Portugal. Um evento que contemplou
professores do espaço ibero-americano e arredores com saber e tecnologia no
intuito de ajudar a humanizar as pessoas neste contexto.
O
curso aberto foi realizado em linea na web e ofereceu aos docentes do mundo
inteiro a oportunidade de ampliar conhecimentos e exercitar a sua co-produção.
Nas aulas e nos foros virtuais tivemos a oportunidade debater a importância da
comunicação na aprendizagem.
Participar e organizar reuniões no
Doodle, aprender a lidar com Hangout, Skipe, conversor de fusos horários pois moramos
em países diferentes e os trabalhos eram em grupo. Inicialmente não foi fácil,
mas conseguimos, aprendemos a compartilhar trabalhos no Dropbox e Google Drive.
Realizamos diversas viagens virtuais, onde conhecemos as maravilhas e
particularidades dos países como o Peru, a Argentina e a Índia.
Estudamos
a evolução do ensino e das tecnologias no ensino presencial e a distancia na
perspectiva da escola do futuro até chegar ao novo Modelo ID – Instrucional Design.
Comparamos a educação nos diversos países como Ariño primaria y secundaria en
Aragón, España; a escola da Corea do Sul; o sistema educativo Finlandés
considerado o melhor do mundo. A escola japonesa, a educação socialista em Cuba
e a prática efetiva de Portugal.
Através do Adobe Connect se participou das
tutorias, nos debates semanais que abordaram o comunicar, a evolução e o compartilhamento
pela tecnologia: o aprender a ensinar, divulgar, ensinar a aprender e a
competência que devem ter os professores para lidar com esta perspectiva
global. Neste contexto aprender a ensinar requer acesso às novas tecnologias,
as metodologias pedagogias, didáticas, ao saber fazer e como as implementar.
Para
conhecer melhor as nossas culturas construímos um Padlet, uma Pizarra colaborativa
em grupos com integrantes dos mais diversos países. Uma ousadia inédita e muito
divertida realizada pelas alunas Lucía Pineda de Díaz de El
Salvador, Lucía Díaz Góngora do México e Lisete Maria Massulini Pigatto do
Brasil. Disponível em: http://es.padlet.com/wall/xq6cfm7dnz
Na web dialogamos sobre aprendizagem
colaborativa e como se pensa o ensinar a aprender, seja no ensino presencial ou
virtual. Temas de responsabilidade dos professores que devem ser capazes de
desenvolver novas habilidades e competências para trabalhar neste processo, o
modo de como ensinar a aprender com seus alunos neste contexto no século XXI.
Neste sentido, o novo modelo social
inclusivo requer professores com outro perfil, um profissional ousado, capaz de
inovar, de correr riscos, de desenvolver metodologias novas formas de ensinar a
aprender e participar de ambientes educacionais colaborativos. Uma pessoa capaz
de conscientizar seus alunos sobre o novo mundo, que requer trabalho,
dedicação, um aprender constante e concomitante para que se alcance uma vida
com qualidade.
Para alcançar estes objetivos o
professor precisa ser capaz de sensibilizar os alunos sobre a importância do
condutismo e do construtivismo. De modo que estes aprendam a pensar e a
transformar a memória de curto prazo em memória permanente para poder ter e ser
mais humano nesta aldeia globalizada como previa McLuham (1969) nas novas
formas de tribalização.
Neste
sentido percebe-se que o mundo não é fragmentado e requer uma aprendizagem
inovadora, multimodal e permanente de todos os cidadãos. Atualmente aborda-se o
conhecimento de forma diferente com acessibilidade. Deste modo às pessoas devem
aprender a resolver problemas, a viver e a conviver de forma humanitária. Consequentemente
a escola deve acompanhar esta evolução, trabalhar com qualidade e eficácia
favorecendo a inclusão.
O artigo
tem como objetivo analisar a formação dos professores para este mundo
globalizado e questiona: - Estamos preparados para ensinar a aprender na escola
do futuro? Justifica-se o tema pela necessidade que se tem na busca do perfil
adequado a educação do novo modelo social inclusivo que vem se organizando
neste mundo contemporâneo que precisa humanizar-se.
A partir desta experiência no MOOC
percebe-se que encontramos um caminho seguro, uma nova forma de aprender.
Percebe-se que os problemas educacionais nos países são semelhantes e que
necessitam [...] “el desarrollo de politicas, programas y experiências
inclusivas que garanticen el derecho de todos los alunos a uma educacíon de
calidade junto com sus compañeros de edades similares.” (MARCHESI e GARRIDO, 2014
p. 5) Um enfoque que contempla múltiplas iniciativas e que tem como objetivo
oferecer uma educação justa e equitativa a todos que são impossibilitados e tem
dificuldade para aprender, que não tem acesso ao conhecimento, a vida digna.
Contemporaneamente se aposta numa cidadania
multicultural e inclusiva que necessita de impulso do sistema educativo. Na
intenção de que o ensino nas escolas atenda as diferenças. Neste novo paradigma
a escola inclusiva aposta na participação, prima pelo [...] “respeto mutuo, el
apoyo a los que tienen más dificultades de aprendizaje, la sensibilidade y el
reconocimento de los grupos minoritários, la confianza y las altas expectativas
ante las possibilidades futuras de todos los alunos.” (MARCHESI e GARRIDO, 2014
p. 5) Atua na perspectiva de que todos trabalhem para a educação de qualidade.
Educar
para a diversidade requer desenvolver escolas inclusivas. Frente à
discriminação e a exclusão criar oportunidades consiste no maior desafio do
novo modelo social inclusivo de modo que as instituições e a sociedade consigam
se organizar para resolver os problemas de forma saudável. Superar estas
barreiras requer [...] “promover câmbios substantivos, tanto em el àmbito de
las políticas como em la cultura, organización y práticas de las escuelas, com
el fin de garantizar el acceso, la permanência, la participación y el
aprendizaje de todos los estudiantes.” (BLANCO Y HERNANDEZ, 2014, p.9) Para que participem em igualdade de condições.
1.
A globalização na formação dos professores.
O artigo desenvolve as ideias voltadas
a formação dos professores na perspectiva da educação inclusiva, porque na
realidade de alguma forma sempre estamos excluídos e necessitamos de novas
oportunidades educativas, seja presencial ou virtual. Confrontando-as com as
exigências do sistema educativo, as dinâmicas sociais e tecnológicas. Destaca-se
a importância dos MOOCs na formação dos professores inclusivos, no mundo
capitalista que necessita de humanização e compaixão em todas as áreas e
setores sociais.
Antigamente a educação era um privilégio
dos mais abastados. Atualmente a inclusão ou a educação inclusiva volta-se para
todos aqueles que de uma maneira ou outra se encontram excluídos do sistema. Os
índios, quilombolas, afrodescendenstes [...] “com discapacidad o com
necessidades educativas especiales, o a quienes vivem em contextos de pobreza,
aunque progressivamente se está adoptando um enfoque más amplio” (BLANCO, 2014,
p. 12) De modo que se contemple a todos, superando as diferenças pelo acesso
equitativo a uma educação de qualidade sem discriminações.
A
UNESCO (2005) entende a educação inclusiva como um processo orientado para
atender a diversidade com ênfase naqueles que estão excluídos ou em risco de
ser marginalizados. Incrementa a sua participação na cultura, no currículo e
nas comunidades no intuito de minimizar a exclusão. Para superar estas
barreiras e o preconceito se faz necessário dar um salto [...] “desde la
inclusion em la escuela a la inclusion em la aprendizaje para lograr la
democratizacíon em el acesso al conocimento, fator chave para la construccion
de sociedades más justas y democráticas. (BLANCO, 2014, p. 16)
Atualmente a Educação Especial, na
perspectiva inclusiva atua como serviço complementar no AEE - Atendimento
Educacional Especializado na escola ou na classe comum. Pelas suas ações e
atividades educativas oferecem possibilidades e oportunidades de inclusão as
pessoas com deficiência. Porem, nas turmas há uma diversidade de alunos
oriundos de povos afrodescendentes, migrantes, alunos com déficit de atenção,
evadidos e marcados pela pobreza. Neste sentido a escola se organiza, planeja e
procura atendê-los de acordo com suas necessidades e potencialidades.
Nesta perspectiva constatam as autoras
Rosa Blanco y Laura Hernandez (2014) que educar em e para a diversidade
favorece o conhecer e o conviver com as pessoas descapacitadas, de modo que
estas em conjunto com os outros possam vivenciar situações e modos de vida
distintos. Neste sentido, compromete as pessoas a desenvolver valores de
cooperação e solidariedade para que todas as pessoas possam construir sua
identidade e ser feliz.
2. A Escola a Comunidade e a Cidadania.
Os Quatro Pilares da Educação um tesouro
a descobrir relatados por Jacques de D’Elors (1998) caracterizam-se como os
princípios educacionais fundamentais: aprender a conhecer, a fazer, a viver e a
ser. Aponta o aprender a conhecer como fundamento essencial ao compreender,
conhecer para descobrir que atua como motivador na buscar pelo saber. Sendo
assim os processos de aprendizagens requerem que se oportunizem aprender a
aprender outros saberes, uma tarefa que engloba toda a existência terrena.
Pensando na diversidade dos alunos que
temos na escola é que se organiza um trabalho diferenciado no Colégio Estadual
Coronel Pilar e na EMEF Aracy Barreto Sacchis, disponível em: https://www.facebook.com/groups/552299361472110/
acesso 15/03/2014. A experiência mostra um caminho que favorece a inclusão
escolar e social.
Neste sentido busca-se uma
fundamentação teórica mais segura utilizando o condutismo e o construtivismo
num processo para ensinar a aprender. Na visão de António Reis (2014) para
aprender de forma eficaz necessita-se do condutismo e do construtivismo. No
condutismo o aluno deve parar de pensar enquanto escuta, interessando-se mais
pelos aprender a aprender. Ao revisar o construtivismo se percebe que este se
preocupou inicialmente com reglas y moldear; somente depois com o enseñar y
entrenar, o saber saber e o saber fazer e atualmente interessa-se pelo guiar y
apoyar, no modo de como se consolidam as informações e o conhecimento.
Contemporaneamente estamos em busca de
um novo modelo educacional que realmente instigue o como ensinar a aprender,
para que as pessoas possam viver e conviver melhor neste novo paradigma globalizado.
Percebe-se que o novo modelo social tem como princípios a inclusão, o trabalho
e a propriedade privada. Uma proposta democrática que requer respeito participação
e exercício de cidadania para que consigam incluir-se.
Para
que o processo inclusivo seja bem sucedido deve considerar o tempo e os espaços
sociais as normas e as leis, as particularidades e a cultura de cada sociedade.
Em nosso país, as leis e as normas são fundamentais para garantir direitos e
deveres, o exercício da cidadania de todas as pessoas.
Deste modo as pessoas precisam ser
estimuladas, motivadas e ter a oportunidade para reivindicar os seus direitos.
Cumprir com as suas obrigações, preparando-se deste modo para atuar como
cidadãos ativos, capazes de ajudar a melhorar a sociedade de forma justa e
equilibrada.
Nesta perspectiva a escola precisa
organizar-se de modo diferente, fazer parceria com as famílias e a comunidade.
Organizar ambientes educacionais que instiguem a participação para desenvolver
a capacidade perceptivo-cognitiva, reflexiva em todas as áreas do saber. O
ambiente escolar tradicional precisa ser melhorado pois não oferece condições
às mediações simbólicas com o meio físico e social para todos, não exercita ou
provoca a capacidade representativa (DAMAZIO, FERREIRA, 2010). Compromete o
pensar dos alunos, a linguagem, os sentidos das pessoas surdas e outras.
Concorda-se com Damazio e Ferreira (2010) que
o Atendimento Educacional Especializado precisa ser em redes interligadas, sem
hierarquização de conteúdos, sem dicotomizações, sem reducionismos, com ações e
atividades pedagógicas conectadas pelo pensar e o fazer pedagógico. Sejam estas
presenciais ou virtuais de modo que todos consigam aprender.
Assim, se faz necessário exercitar o
pensamento e a memória para aprender a fazer e exercer com competência uma atividade
profissional no mundo do trabalho. Contemporaneamente os avanços tecnológicos
modificam as empresas e as relações de trabalho, exigem outras habilidades e
competências dos alunos. Para atender esta demanda os professores devem
qualificar-se, ser criativos e aprender a lidar com a tecnologia fundamental no
processo de ensino aprendizagem que exige novas formas de se educar.
Para melhorar a educação, a UNESCO
lançou um Marco de competencias de los docentes en materia de TIC. Gradativamente
as tarefas físicas são substituídas pelas virtuais no intuito de eliminar o
papel e o lápis para prevenir o desmatamento, preservar a natureza e o meio
ambiente.
Nesta perspectiva ter consciência da
complexidade torna-se fundamental para viver e conviver de forma saudável pois
neste contexto se acolhem seres racionais e não tão racionais, “Homo sapiens
sapiens demens”, para isso requer um ser humano dialógico (MORIN, 2001) capaz
de participar do sistema democrático com acessibilidade há informações
relevantes, de modo que todos consigam construir conhecimento se emponderando deles.
Portanto, aprender apenas a língua de
sinais ou o braile não garante uma aprendizagem significativa. Estas pessoas
precisam ser respeitadas nas suas limitações e valorizadas nas potencialidades
para obter sucesso. .Deste modo o ambiente inclusivo volta-se ao aprender a
aprender novos saberes (MORIN, 2001) favorecendo a mediação do professor e
assim o aluno transformará as informações em conhecimentos (CAPDET, 2012).
Acredita-se que a transformação da escola
passa pela melhoria nas práticas pedagógicas inclusivas quando se dispõe a
acolher a todos, pelo aprimoramento dos métodos, das técnicas e ferramentas
tecnológicas voltadas a escola do futuro. Uma educação que será significativa e
a ação pedagógica não ficará restrita ao conhecimento, mas se dará pela ação
reflexão.
Considerações
Finais
O mundo vem se modificando ao longo dos
tempos pela educação e pela tecnologia, pela ação reflexão, de modo que as
pessoas possam humanizar-se por meio do saber. Neste sentido torna-se
necessário qualificar professores para trabalhar na perspectiva inclusiva,
acolhendo a todos. De modo que se disponham a aprender a aprender e fazer para
lidar com a diversidade, combinar fatores com iniciativa e consigam trabalhar
em equipe porque as formas de ganhar a vida vem se tornando variadas e possíveis.
Neste sentido oportunizar aos alunos uma
educação de qualidade que os instigue a aprender concomitantemente em todos os
ambientes sejam presenciais ou virtuais. Assim, cabe aos professores descobrir
como ensiná-los a aprender melhor de modo que possam modificar o seu
comportamento e ter uma participação social mais efetiva nas decisões futuras,
melhorando as condições socioeconômicas no país e no mundo com as suas ideias.
De
modo que se consiga organizar sociedades mais justas igualitárias e felizes.
O mundo é globalizado e precisamos
instiga-los a pensar. Na minha escola além dos conteúdos triviais, trabalha-se
com a Educação Fiscal e a Educação para o Trânsito, de modo que gradativamente
consigam lidar com as questões da vida e da convivência de forma mais saudável.
Portanto incentivar a criatividade, respeitar as potencialidades e as
necessidades individuais contribui para um desenvolvimento pessoal de forma
intra e interpessoal.
Conclui-se que os professores precisam
preparar-se para a escola do futuro seguindo a orientação dos princípios educacionais.
A escola e as instituições formadoras devem favorecer capacitação aos
professores, seja presencial ou virtual. Incentivar motivar e oportunizar a
todos que aprendam a viver e a conviver juntos. Exercitando o seu papel no
desenvolvimento de conceitos e opiniões para transformar a sociedade.
Aproximando as partes, valorizando as diferenças para favorecer uma cultura
inclusiva e colaborativa. Portanto, cabe há educação iniciar seus alunos nesta
tarefa de modo que consigam resolver problemas e ajudem a construir uma cultura
de paz global.
Referencias
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DolorsCapdet. Disponível:https://sas.elluminate.com/site/external/jwsdetect/playback.jnlp?psid=2012-01-11.0852.M.62DFC23DE29EA633E32D1BB63E1D05.vcr&sid=2010449acesso
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http://www.portaleducativo.hn/pdf/Normas_UNESCO_sobre_Competencias_en_TIC_para_Docentes.pdf
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https://docs.google.com/document/d/1aU4IjDjvKPM5d2B5eo8aa5vHsuKkM7emdS9xef7RTCY/edit?usp=sharing
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[1] Lisete Maria Massulini é Dr. Em
Ciências da Educação. Atua como Educadora Especial no sistema estadual e
municipal de ensino na Cidade de Santa Maria, RS onde desenvolve projetos que
visam à inclusão escolar e social dos alunos na diversidade. Acadêmica no Curso
de Direito na FADISMA – Faculdade de Direito na Cidade de Santa Maria, RS,
Brasil, 2014.