NOVA
PERSPECTIVA INCLUSIVA ÀS PESSOAS COM SURDEZ.
PERSPECTIVA INCLUSIVA ÀS PESSOAS COM SURDEZ.
Lisete Maria Massulini
Pigatto[1]
Pigatto[1]
Contemporaneamente a Educação Especial,
na perspectiva inclusiva atua como um serviço complementar no AEE - Atendimento
Educacional Especializado na escola ou na classe comum. Oferecendo novas
possibilidades e oportunidades as pessoas com surdez, nos espaços onde a Libras
e a Língua Portuguesa escrita são línguas de comunicação e instrução.
na perspectiva inclusiva atua como um serviço complementar no AEE - Atendimento
Educacional Especializado na escola ou na classe comum. Oferecendo novas
possibilidades e oportunidades as pessoas com surdez, nos espaços onde a Libras
e a Língua Portuguesa escrita são línguas de comunicação e instrução.
Historicamente o embate político,
epistemológico entre gestualistas e oralistas ocupou um lugar de destaque na
educação das pessoas surdas, associando resultados escolares às suas práticas
pedagógicas específicas. Contemporaneamente, a nova política de educação no
Brasil organiza-se de forma diferente no intuito de superar a visão fragmentada
do homem, da sociedade, da cultura e da linguagem. Atua numa perspectiva
voltada a inclusão para todos, instigando-os para que participem como cidadãos
ativos.
epistemológico entre gestualistas e oralistas ocupou um lugar de destaque na
educação das pessoas surdas, associando resultados escolares às suas práticas
pedagógicas específicas. Contemporaneamente, a nova política de educação no
Brasil organiza-se de forma diferente no intuito de superar a visão fragmentada
do homem, da sociedade, da cultura e da linguagem. Atua numa perspectiva
voltada a inclusão para todos, instigando-os para que participem como cidadãos
ativos.
Discorda-se das propostas exclusivas
que separam as pessoas com surdez das ouvintes, minimizando o seu potencial. Não
se admite mais embates entre gestualistas e oralistas centralizando o problema
na língua. Segundo Damazio e Ferreira (2010) O problema da educação das pessoas
com surdez não está na língua, mas na qualidade do aprender a aprender (MORIN,
2001) e na eficiência das práticas pedagógicas que se aprimoram.
que separam as pessoas com surdez das ouvintes, minimizando o seu potencial. Não
se admite mais embates entre gestualistas e oralistas centralizando o problema
na língua. Segundo Damazio e Ferreira (2010) O problema da educação das pessoas
com surdez não está na língua, mas na qualidade do aprender a aprender (MORIN,
2001) e na eficiência das práticas pedagógicas que se aprimoram.
Na visão de António Reis (2014) o construtivismo preocupou-se inicialmente
com reglas y moldear; depois com o enseñar y entrenar, o saber saber e o saber
fazer e atualmente com interessa-se pelo guiar y apoyar, no modo de como se
consolidam as informações e o conhecimento. Neste momento estamos em busca do novo
modelo de como ensinar a aprender, para viver e conviver melhor neste novo
paradigma voltado a globalização.
Fundamentados nesta teoria de
aprendizagem, as pessoas com surdez precisam ser estimuladas a motivadas a reivindicar
direitos, a organizar ambientes educacionais que instiguem a participação para
desenvolver a capacidade perceptivo-cognitiva, reflexiva exercitando a sua cidadania.
O ambiente escolar tradicional precisa ser melhorado, não oferece condições às
mediações simbólicas com o meio físico e social para todos e não exercita ou
provoca a capacidade representativa (DAMAZIO, FERREIRA, 2010). Compromete o pensar,
a linguagem e os sentidos das pessoas surdas.
aprendizagem, as pessoas com surdez precisam ser estimuladas a motivadas a reivindicar
direitos, a organizar ambientes educacionais que instiguem a participação para
desenvolver a capacidade perceptivo-cognitiva, reflexiva exercitando a sua cidadania.
O ambiente escolar tradicional precisa ser melhorado, não oferece condições às
mediações simbólicas com o meio físico e social para todos e não exercita ou
provoca a capacidade representativa (DAMAZIO, FERREIRA, 2010). Compromete o pensar,
a linguagem e os sentidos das pessoas surdas.
Concorda-se com Damazio e Ferreira (2010), o
Atendimento Educacional Especializado às pessoas com surdez precisa ser em
redes interligadas, sem hierarquização de conteúdos, sem dicotomizações, sem
reducionismos, com ações conectadas pelo pensar e o fazer pedagógico. Deste
modo o ambiente inclusivo volta-se ao aprender a aprender (MORIN, 2001) favorecerá
a mediação do professor e o aluno transformará as informações em conhecimentos,
(CAPDET, 2012) de modo mais saudável.
Atendimento Educacional Especializado às pessoas com surdez precisa ser em
redes interligadas, sem hierarquização de conteúdos, sem dicotomizações, sem
reducionismos, com ações conectadas pelo pensar e o fazer pedagógico. Deste
modo o ambiente inclusivo volta-se ao aprender a aprender (MORIN, 2001) favorecerá
a mediação do professor e o aluno transformará as informações em conhecimentos,
(CAPDET, 2012) de modo mais saudável.
Portanto, aprender apenas a língua de
sinais não garante uma aprendizagem significativa. Estas pessoas precisam ser
respeitadas nas limitações e valorizadas nas potencialidades para que obtenham
sucesso na escola e na sociedade. Acredita-se que a transformação da escola
passa pela melhoria das práticas pedagógicas inclusivas, pelo aprimoramento dos
métodos, das técnicas e ferramentas tecnológicas voltadas a escola do futuro.
sinais não garante uma aprendizagem significativa. Estas pessoas precisam ser
respeitadas nas limitações e valorizadas nas potencialidades para que obtenham
sucesso na escola e na sociedade. Acredita-se que a transformação da escola
passa pela melhoria das práticas pedagógicas inclusivas, pelo aprimoramento dos
métodos, das técnicas e ferramentas tecnológicas voltadas a escola do futuro.
Acredita-se que a educação neste
contexto será mais significativa e a ação pedagógica não ficará tão restrita ao
conhecimento, mas se dará pela ação reflexão de forma inter e intrapessoal no
meio vivencial melhorando consideravelmente a vida e a convivência dos surdos e
de todos os alunos.
contexto será mais significativa e a ação pedagógica não ficará tão restrita ao
conhecimento, mas se dará pela ação reflexão de forma inter e intrapessoal no
meio vivencial melhorando consideravelmente a vida e a convivência dos surdos e
de todos os alunos.
Referencias
CAPDET,
D.Aprendizaje Formal e Informal, a cargo de DolorsCapdet, 2012.
Disponível:https://sas.elluminate.com/site/external/jwsdetect/playback.jnlp?psid=2012-01-11.0852.M.62DFC23DE29EA633E32D1BB63E1D05.vcr&sid=2010449acesso
11 de janeiro 2012.
D.Aprendizaje Formal e Informal, a cargo de DolorsCapdet, 2012.
Disponível:https://sas.elluminate.com/site/external/jwsdetect/playback.jnlp?psid=2012-01-11.0852.M.62DFC23DE29EA633E32D1BB63E1D05.vcr&sid=2010449acesso
11 de janeiro 2012.
DAMÀZIO,
M F. M.; FERREIRA, J. Atendimento Educacional Especializado em Construção –
Curso AEE, UFC, 2014.
M F. M.; FERREIRA, J. Atendimento Educacional Especializado em Construção –
Curso AEE, UFC, 2014.
MORIN,
E. Introdução ao Pensamento Complexo. 3. ed. Lisboa: Inst. Piaget. 2001.
E. Introdução ao Pensamento Complexo. 3. ed. Lisboa: Inst. Piaget. 2001.
_________
Os Sete saberes necessários à educação do futuro. 2001.
Os Sete saberes necessários à educação do futuro. 2001.
REIS,
A. Curso Métodos y herramientas básicas para Enseñar la escuela de futuro.
MOOC, Reddolac, 2014.
A. Curso Métodos y herramientas básicas para Enseñar la escuela de futuro.
MOOC, Reddolac, 2014.
[1]
Lisete Maria Massulini Pigatto, Educadora Especial e Drª em Ciências da
Educação. Atua no sistema Estadual e
Municipal de Ensino na Cidade de Santa Maria, RS, BR onde se desenvolvem
projetos que visam à inclusão escolar e social de todos os alunos. Acadêmica do
Curso de Direito na FADISMA.
Lisete Maria Massulini Pigatto, Educadora Especial e Drª em Ciências da
Educação. Atua no sistema Estadual e
Municipal de Ensino na Cidade de Santa Maria, RS, BR onde se desenvolvem
projetos que visam à inclusão escolar e social de todos os alunos. Acadêmica do
Curso de Direito na FADISMA.
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